Colégio Municipal Pelotense foi um dos oito locais onde a prova foi aplicada |
Avaliação pode facilitar acesso ao Ensino Superior; provas foram realizadas em oito pontos da cidade!
Dos 5.840 estudantes de toda a região inscritos para as provas do Programa de Avaliação Escolar (Pave), da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), 383 não compareceram aos exames, fixando o percentual de abstenção em 6,5%.
As notas e a relação de aprovados na avaliação deve ser divulgada em dezembro.
Segundo a coordenadoria de concursos da UFPel, a avaliação transcorreu sem incidentes.
O Pave é aplicado para todos os anos do Ensino Médio e a UFPel reserva 10% de suas vagas para ingresso através do programa. Em 2015, os alunos concorrem a 413 vagas nos mais de 80 cursos da Universidade.
O Colégio Municipal Pelotense foi um dos oito locais onde a prova foi aplicada.
Por lá, mais de 1,1 mil estudantes participaram do teste, definido como tranquilo por alguns.
É o caso da estudante de São Lourenço do Sul, Camila Xavier, 15, para quem a prova estava de acordo com o conteúdo aplicado em sala de aula.
Apesar disso, muitos se sentiram prejudicados pelas greves e paralisações observadas em 2015.
Para os pelotenses Jean Pierre Knepper, 15, e Amanda Kuinzen, 15, - ambos no 1º ano - o exame exigiu bem mais do que foi ensinado até agora.
"Alguns assuntos ainda não estudamos e isso pesou um pouco", disse Knepper.
Mais oportunidade se do lado de dentro estudantes quebravam a cabeça para tentar resolver as questões, fora os familiares esperavam aflitos pela saída dos filhos, netos e sobrinhos, na torcida por um bom resultado.
O casal formado pela pedagoga Simone Duarte, 42, e o pintor Eduardo Ferreira, 49, veio de Santa Vitória do Palmar para que os dois filhos - um no 1º ano e ou no 3º - pudessem participar do Pave.
Enquanto esperavam, os dois não escondiam a ansiedade e a esperança de que a oportunidade ajudasse os jovens a obter uma vaga no Ensino Superior.
Simone relembra a época em que estudou, quando era mais difícil entrar na faculdade.
"Hoje é mais fácil e eles precisam aproveitar."
*Diário Popular
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