No último dia 30 de outubro completou-se um século que o então município gaúcho de Cacimbinhas passou a denominar-se Pinheiro Machado.
A mudança, originada pelo fato de Francisco Manço de Paiva Coimbra, o assassino do senador Pinheiro Machado, ter sido morador de Cacimbinhas, foi uma decisão tomada individualmente pelo intendente provisório à época, Ney de Lima Costa, e que gerou uma revolução municipal.
Esse episódio é o tema de “A guerra de Cacimbinhas”, livro que o jornalista e professor Luiz Antônio Nikão Duarte estará autografando às 19h do dia 9 de novembro, na 61ª Feira do Livro de Porto Alegre.
O trabalho foi produzido a partir de pesquisas realizadas pelo autor ao longo dos anos, incluindo entrevistas e consultas a arquivos públicos e privados de Pinheiro Machado, Pelotas, Passo Fundo, São Luiz Gonzaga, Cruz Alta, Brasília e Rio de Janeiro.
“A guerra de Cacimbinhas” aborda o enfrentamento armado entre as facções pró e contra a mudança do nome. Envolve, assim, a deposição do intendente provisório, sua reposição e posterior afastamento pelo governo estadual, a pacificação dos ânimos e a luta que a população desenvolveu, por décadas, pela retomada do nome original, jamais conquistada.
Também evidencia o afastamento entre a comunidade e a figura pública de Pinheiro Machado, praticamente ignorada no município que lhe leva o nome.
Sobre o lançamento – 61ª Feira do Livro de Porto Alegre, dia 9/11, às 19h, no Pavilhão de Autógrafos.
*Blog acontecendo- Jornal do Comércio
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