Reajuste fez com que o litro da gasolina ultrapassasse os R$ 4,00 em grande parte dos postos do Estado |
Aumento de R$ 0,15 no álcool deve refletir em, no mínimo, R$ 0,04 a mais na gasolina
O mês de janeiro sequer chegou à metade e o bolso do gaúcho irá pesar ainda mais nos próximos dias.
Com o reajuste de R$ 0,15 no valor do álcool, o reflexo também ocorre em relação à gasolina. A expectativa é de cerca de R$ 0,04 a mais para os postos, o que será repassado aos consumidores.
São dois ajustes em duas semanas: um por conta do aumento do ICMS e outro por reajuste da Petrobras, o que fez com que o litro ultrapassasse os R$ 4,00 em grande parte dos postos do Rio Grande do Sul.
O Delegado Regional do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes (Sulpetro), Paulo Moreira, explica que os custos de produção do álcool aumentaram pela baixa produtividade das usinas.
E assim, uma coisa leva a outra. Visto que 25% da composição da gasolina é de álcool, esta também tem seu valor majorado. Já o grande aumento percebido no primeiro dia de 2016 ocorreu devido ao aumento do ICMS gaúcho.
Moreira ainda ressalta que não há como prever quanto a mais será cobrado na hora de abastecer. "Cada empresário tem uma política", diz. O gerente de um dos postos centrais da cidade de Pelotas, Matheus Alalan, sugere que a média de preço da cidade será de, no mínimo, R$ 4,15. No ano passado, neste mesmo período, a média era de R$ 3,25.
Alternativas
Para equilibrar os impactos, alguns postos da cidade adotam promoções que atraem os clientes e diminuem o gasto por mês.
Em alguns postos, são feitas promções na tentaiva de atrair mais clientes, Em Pelotas, por exemplo, tem postos que fazem promoções como esta, veja, toda terça-feira é cobrado pela aditivada o mesmo preço da comum.
Inicialmente era possível até mesmo inovar nas ofertas, com um valor mais barato quando o pagamento era feito em dinheiro. Mas diante dos aumentos, a prática não tem sido muito viável.
*DP
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