De braços cruzados até esta quinta-feira (03), os fiscais estaduais agropecuários irão protestar durante a Expointer.
O ápice do repúdio ao que a categoria observa como política de culpabilidade dos servidores públicos feita pelo governador José Ivo Sartori será na inauguração oficial da Expointer, prevista para ocorrer na sexta-feira. Todavia, a greve dos fiscais agropecuários não pegará o governo de surpresa.
A possibilidade de paralisação durante a Expointer já havia sido divulgada pela Associação dos Fiscais Agropecuários do RS (Afagro-RS) desde a semana passada, quando o próprio Executivo estadual assumiu que haveria parcelamento da folha do mês de agosto.
Com a comprovação da medida adotada pelo governo, a categoria decidiu pela greve durante quatro dias.
Dessa forma, os fiscais paralisam atividades das 12h às 18h no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.
Com isso, até a próxima quinta-feira, nenhum animal entrará ou saíra do parque nesse horário. O mesmo vale para o julgamento dos animais nesses dias e horários. A Afagro também comunica que não haverá atuação dos servidores, nesses horários, nas mostras de raças.
Ontem, cerca de 60 servidores paralisaram no parque durante seis horas.
O presidente da Afagro-RS, Antônio Augusto Medeiros, reitera que os servidores públicos estão unidos para protestar contra a política adotada pelo governo.
A Afagro também informa que as inspetorias veterinárias no interior manterão 30% das atividades, como é previsto pela legislação. No entanto, a entidade acredita que cerca de 70% das inspetorias estarão fechadas durante os quatro dias.
Os trabalhos de inspeção em cerca de 300 estabelecimentos gaúchos devem ser suspensos nos dias 2 e 3 de setembro, o que afetará os abates de animais nas plantas frigoríficas. Ao todo, o Rio Grande do Sul tem cerca de 600 profissionais que atuam como fiscais agropecuários.
*Pinheiroline
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