Maria Lorida Ferreira |
Na tarde de ontem, por volta das 13h30min, Ari Anhaia do Rosário, 66 anos, suspeito de ter matado a companheira Maria Lorida Ferreira, 54 anos, na noite de quarta-feira, apresentou-se na Delegacia de Polícia Civil de Candiota, com o advogado.
Os policiais civis coletaram o depoimento do investigado, que não confessou ter matado a vítima. Segundo o testemunho de Rosário, ele teria chegado embriagado em casa e a vítima estaria enciumada, começando a discutir com ele e já portando uma faca nas mãos.
Conforme os policiais civis, na declaração, o suspeito relatou que ela o ofendeu, além de ter-lhe ameaçado de morte. Rosário não teria reagido.
O suspeito contou, também, que por volta das 20h do dia do fato, ela saiu e foi à casa de uma vizinha. Ao retornar, abriu a porta e a convidou para tomar chimarrão, momento em que ela teria arremessado uma pedra no antebraço do acusado.
Ele informou aos policiais, em depoimento, que saiu e ela não o deixou passar, entrando em luta corporal. Após, eles teriam caído por cima de um carrinho de mão e, ao levantar-se, ele viu que ela estava morta.
Os agentes destacaram que ele não soube dizer ao certo se a teria matado, se na queda ela se feriu com a faca, além de dizer apenas não recordar do incidente. Quando questionado onde estaria o objeto, ele também não soube dizer.
Após, ele declarou que fugiu pelo mato próximo e foi para uma casa de familiares na zona rural.
O processo ainda não está concluído, conforme explicaram os investigadores, visto que falta coletar testemunhos, bem como aguardar a chegada das perícias.
Crime
Na noite de quarta-feira, por volta das 20h40min, Maria Lorida Ferreira, 54 anos, foi encontrada morta próximo a sua casa, na sede do município de Candiota. O suspeito, conforme as investigações, é o companheiro,
Ari Anhaia do Rosário, 66 anos.
A Brigada Militar foi acionada para atender uma ocorrência de briga e, ao chegar ao local, encontrou a vítima já sem sinais vitais. De acordo com a Polícia Civil, Maria levou uma facada no peito.
O médico legista do Departamento Médico Legal (DML), Leonardo Fernandes, informou que apenas um golpe foi efetuado, porém fatal.
O casal, conforme informado à reportagem, já possuía registros de violência doméstica.
*Folha do Sul
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