Levantamento de ZH mostra que Deputados Federais e Senadores do Estado divergem sobre impeachment de Dilma, mas maioria quer cassação de Eduardo Cunha
A Bancada Gaúcha no Congresso está dividida sobre o Processo de Impeachment da Presidente Dilma Rousseff, deflagrado pelo Presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Levantamento realizado na quinta-feira por ZH mostra que, por enquanto, 13 Parlamentares ainda não têm posição sobre o afastamento, enquanto 10 são a favor e outros nove, contra.
Apenas dois, Covatti Filho e Renato Molling, do PP, não foram localizados.
Como funcionam os ritos que podem afastar Dilma e cassar Cunha Governo quer acelerar votação de pedido de impeachment.
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A reportagem também consultou os congressistas sobre a cassação de Cunha: 16 deputados são a favor e 13 não declararam a opinião.
Os três senadores do Rio Grande do Sul também são favoráveis à saída do peemedebista.
Os Parlamentares se dividem entre os que não veem crime de responsabilidade da Presidente Dilma nas “pedaladas fiscais” e aqueles que enxergam no Impeachment a oportunidade de voltar a estabilizar a economia do país.
Um dos principais defensores da ascensão do Vice-Presidente Michel Temer (PMDB) à Presidência, Darcísio Perondi (PMDB) lembra que o Partido já tem, inclusive, um plano de governo, a chamada “Ponte para o Futuro”, elaborada pela Fundação Ulysses Guimarães, vinculada à sigla:
— Dilma deixou as pessoas roubarem com facilidade: começou com Pasadena e continua com Petrobras, BNDES e outros. O país precisa de nova agenda e de um novo líder, que é o Michel Temer.
A maioria dos Parlamentares consultados viram como ato político a decisão do Presidente da Câmara de aceitar a Ação de Impeachment.
Segundo Senador Lasier Martins (PDT) "é hora de impedirmos a sequência da falta de ética nas administrações públicas. É hora de mudarmos o Brasil!"
*Zero Hora
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