segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Governo Federal lança plano para cortar 10 dos 39 ministérios




Anúncio foi feito pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, em coletiva de imprensa nesta manhã.

Como parte de uma reforma administrativa mais ampla, o governo federal anunciou, nesta segunda-feira, o corte de 10 dos 39 ministérios.
O enxugamento das pastas ainda é estudado e deve ser apresentado até setembro. – Nosso objetivo é chegar a uma meta de 10 ministérios. Existem várias propostas possíveis para atingir essa meta. Precisamos ouvir todos os envolvidos, não tem nenhum ministério inicialmente apontado para ser extinto – disse o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.

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 Conforme o Ministro, que fez o anúncio em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, o Executivo Federal pretende fazer uma "racionalização da máquina pública", com redução de secretarias e até integração de órgãos públicos. Nos bastidores, fala-se no fim das secretarias de Portos e da Aviação Civil, por exemplo. O ministro não apresentou a estimativa da economia do governo com as medidas, mas disse que a reforma é necessária para a nova realidade orçamentária do país e vai melhorar a produtividade do governo. – Com o melhor funcionamento da máquina, você vai aumentar a produtividade do governo. É vital e crucial aumentar a produtividade dentro do governo – disse. Nelson Barbosa lembra que as medidas da reforma administrativa dependem de projetos de lei, decretos ou portarias para entrarem em vigor. Segundo analistas, o desafio maior será manter aliados sem ter postos para barganhar. Até agora, o Planalto conseguiu negociar com cargos de segundo e terceiro escalão e ministérios para manter partidos na base aliada.
Cinco diretrizes Barbosa afirmou nesta segunda-feira que o governo persegue pelo menos cinco metas na reforma administrativa. O prazo estabelecido para concluir as propostas é 30 de setembro. 

1) Redução de 10 ministérios. As pastas ainda não estão definidas.
2) Racionalização da máquina pública, com redução do número de secretarias e combinação de divisões dentro dos órgãos federais.
3) Diminuição do número de cargos comissionados (CCs) – 74% deles são ocupados por servidores públicos.
4) Ampliação do programa de redução de custeio, que deve racionalizar gastos com serviços de limpeza, manutenção e transporte.
5) Aperfeiçoamento da gestão do patrimônio da União, com a venda de imóveis oficiais. 


Fonte: Zero Hora

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